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01/08/2022
PROCURA POR REABILITAÇÃO A SUBIR – MAS HÁ DIFICULDADE EM RESPONDER.

PROCURA POR REABILITAÇÃO A SUBIR – MAS HÁ DIFICULDADE EM RESPONDER.

HÁ MAIOR PREOCUPAÇÃO DOS CONDÓMINOS COM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DAS CASAS. MAS FALTA DE MÃO DE OBRA TEM LIMITADO A CONSTRUÇÃO.

As empresas de construção notam uma maior procura por trabalhos de reabilitação, mas, refere quem está do lado da oferta e da procura, a falta de mão de obra tem dificultado e atrasado algumas respostas.

A dificuldade em encontrar quem faça obras de reabilitação ou de manutenção é uma realidade notada pela Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC) que, não sendo nova, se agravou neste último ano.

“Este é um problema que se arrasta há alguns anos, no entanto, agravou-se no último ano e, como tal, poderemos dizer que estamos pior do que em 2019”, referiu o presidente da Direção da APEGAC, Vítor Amaral, à Lusa, especificando que, os empreiteiros “queixam-se, sobretudo, da falta de mão de obra e, por isso, algumas empresas, recusam-se a dar orçamentos para obras que sejam para realizar durante o corrente ano e, algumas, mesmo durante o ano 2023”.

MAIS PREOCUPAÇÃO DOS CONDÓMINOS COM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DAS CASAS

Se, por um lado, a idade média do parque habitacional torna as obras de conservação indispensáveis, Vítor Amaral acentua que, por outro, também “aumentou a preocupação dos condóminos quanto à eficiência energética dos edifícios”.

Quando foi auscultada pelo Fundo Ambiental para a preparação de um Aviso para financiamento a condomínios, para obras de conservação em fachadas e coberturas, que proporcionem ganhos energéticos, a APEGAC sugeriu que prazo para o termo das candidaturas seja adiando por um ano.

“[O aviso] tinha a data de termo prevista para setembro ou outubro de 2023 e uma das nossas recomendações foi o de passar o termo para o mesmo período do ano seguinte, precisamente pela dificuldade de encontrar empreiteiros disponíveis para curto ou médio prazo”, afirmou.

A par da falta de mão de obra e do impacto que esta tem nos prazos de resposta, Vítor Amaral aponta também a subida, nalguns casos “exponencial” do preço de alguns materiais que já vinha a sentir-se desde o ano passado, mas que se acentuou de forma significativa com a guerra na Ucrânia e que teve como “consequência o adiamento de algumas obras e a revisão e preços”.

In site idealista.com

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