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FIM DAS MORATÓRIAS. TRÊS FORMAS DE EVITAR O INCUMPRIMENTO
A partir de outubro deste ano ou no máximo em janeiro de 2022 muitas famílias vão recomeçar os pagamentos de crédito. Pedir ajuda ao banco ou rever as suas despesas são algumas das medidas que podem evitar o incumprimento após o fim das moratórias.
É já partir do próximo mês de outubro ou no máximo em janeiro de 2022 que chega o final das moratórias de crédito e com isso o retomar dos pagamentos por parte de muitas famílias portuguesas. No entanto, existem formas para saber como evitar entrar em incumprimento.
O final das moratórias é sempre um momento de tensão acumulada para as famílias, até porque, dependendo do tipo de moratória de que está a usufruir, o aumento dos encargos pode ser significativo.
1 – Pedir ajuda ao banco para evitar o incumprimento
Uma das opções passa por pedir ajuda ao banco, podendo fazê-lo de várias formas: com o aumento do prazo para reduzir os encargos de uma forma imediata e assim fazer com que o valor em dívida seja pago durante mais tempo, diminuindo a prestação, sendo que terá de ter em conta duas situações: por um lado o custo total do crédito vai aumentar, por outro lado há limites para a idade no final do contrato de crédito.
Outra solução poderá ser a carência de capital que lhe permite adiar a amortização do crédito. Neste caso, o cliente paga a parcela correspondente a juros, deixando a amortização de capital para mais tarde. Já o diferimento de capital vai possibilitar a redução do encargo imediato com o crédito, “empurrando” para o final do contrato uma parte significativa do empréstimo. Apenas no final, o custo do empréstimo também será mais elevado.
2 – Consolidar créditos
Já a consolidação de créditos só é viável para pessoas que não tenham entrado em incumprimento. A consolidação traduz-se em contrair um crédito que permita pôr fim a todos os outros créditos, ficando apenas com uma única prestação.
3 – Rever todas as despesas
Pode também rever as suas despesas, desde os serviços básicos, como a água, a eletricidade e o gás até às telecomunicações e seguros, são vários os contratos que as famílias têm a decorrer. Existem alguns serviços dos quais não podemos abdicar, mas podemos sempre renegociar as condições.
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