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02/11/2022
Associação de Empresas de Gestão de Condomínios quer aumentos de 8%

Associação de Empresas de Gestão de Condomínios quer aumentos de 8%

Pela importância do tema parece-nos imperativo transcrever na integra o artigo publicado a 1 de novembro de 2022, na revista EMPREENDEDOR em que se dá relevo à atual situação económica do país e das perspetivas que esperadas para 2023 que por certo irão afectar também todas as empresas e empresários do sector de gestão e administração de condomínios.

“A direção da Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC) está preocupada com a subida dos preços, “como já não se via há quase 30 anos”. De acordo com Vítor Amaral, presidente da APEGAC, “estes são tempos conturbados e que irão afetar empresas de todos os setores, não só as empresas de gestão de condomínios.”

“O aumento do salário mínimo, que custa por cada funcionário quase mil euros por ano ao empregador. Por muito justo que seja tal aumento, não deixa de ter significativa repercussão no setor”, alerta o representante das empresas de gestão de condomínios, sublinhando que outras despesas como “a enorme subida da eletricidade, dos combustíveis, do papel, dos tinteiros, etc.” representam desafios para o setor.

A direção da APEGAC diz não ter a solução para resolver os problemas de tesouraria das empresas. No entanto, ponderando a taxa de inflação, o custo de vida, o aumento do salário mínimo nacional, recomenda a atualização dos honorários de condomínio com uma taxa de aumento não inferior a 8%.

Para a gestão de recursos das empresas de condomínio a associação sugere a utilização das novas tecnologias e aproveitamento de todos os seus recursos, de forma a reduzir tempo em serviços administrativos e evitar o mais possível o uso do papel, substituindo-o pela digitalização de documentos evitando desperdícios.

A aplicação de medidas para a redução do consumo de energia, evitando o uso do ar condicionado e desligando da corrente elétrica todos os aparelhos no final do dia, são também sugeridas, a par da renegociação de contratos de prestação de serviços, com operadoras de telecomunicações, seguros, bancos, etc.

Evitar deslocações desnecessárias aos clientes, procurando formas de comunicação e informação por email, telefone ou com recurso a programas de gestão ou aplicações que tenham registo de ocorrências e a elaboração de orçamento da empresa, com especial atenção na gestão e planeamento financeiros, são outas sugestões.

Já quanto à negociação de aumentos salariais com os trabalhadores, recomenda-se incorporar componentes como seguro de saúde e aumento de subsídios de refeição, menos penalizadoras para a entidade patronal em termos de impostos.

“Importa referir que quase cinco milhões de portugueses vivem em cerca de 300 mil edifícios constituídos em propriedade horizontal, o que significa que existem cerca de 300 mil administradores que têm, entre outras funções, o dever de cuidar do património comum de todas estas pessoas. Contudo, não coloquemos panos quentes, pois este setor pode também entrar em crise e é preciso precavermo-nos perante esta situação”, advoga Vítor Amaral.”

As prespetivas e as alterações profundas que se esperam para o sector nos próximos anos serão o alvo privilegiado do próximo congresso da APEGAC que se realizará no Centro de Congressos do TAGUS PARK em Oeiras e onde se espera que estejam presentes um numero significativo de administradores profissionais de condomínios de forma garantir o reconhecimento publico e institucional do nosso sector.

Para mais informações contactar os serviços administrativos da APEGAC – info@pradocondominios.com

in REVISTA EMPREENDEDOR

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